domingo, 3 de agosto de 2014

"Pau de sebo" era desafio pra criançada cerrocoraense nos festejos juninos

Brincadeira do pau de sebo em Cerro Corá, começo dos anos 70. A foto foi entregue ao blog neste domingo (3) por ocasião do Festival de Inverno, pelo agrônomo pernambucano João Emanoel Rego Costa, que voltou depois de 25 anos à cidade, onde na pré-adolescência chegou a residir com a irmã, Denise, esposa do engenheiro Paulo Roberto Pires, que trabalhou nos anos 70 na Mina Bodó, quando o distrito, hoje emancipado politicamente, pertencia a Santana do Matos.

A brincadeira de pau de sebo ocorria ou durante o período das comemorações do São João, padroeiro do município, ou em dezembro, durante os festejos natalinos. Apesar da pouca resolutividade da fotografia, pode se destacar o hoje aposentado policial militar Kerginaldo. Ao lado dele, Arijório Félix, que atualmente reside em Patos (PB) e é filho de Arian Félix e dona Ana Medeiros Félix.

O próprio João Emanoel Rego Costa intenficou-se como sendo aquele, no alto à esquerda, em pé e de boné. Logo abaixo, o terceiro à esquerda em pé, Dedé Querino.

O
pau de sebo é uma brincadeira, que quase não se vê hoje em dia, é um poste de madeira impregnado de gordura de boi ou porco, em que se colocava na ponta uma certa quantia em dinheiro. Quem tivesse habilidade e destreza, e conseguisse tirar o dinheiro, ficava com o brinde. A sabedoria rezava que os últimos, sempre pegavam o dinheiro, depois que muitos acabavam deslizando e tirando o sebo, com a barriga melada de cinza de fogueira pra facilitar a subida ao topo do pau de sebo.

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